quinta-feira, 23 de junho de 2011

Harry Potter (e eu)

Eu não lembro qual foi o ano que meu pai chegou do trabalho com uma sacola pesada e me entregou. Dentro, os quatro primeiros livros de Harry Potter. Eu, que nunca tinha lido nada muito maior que 100 páginas, fiquei em dúvida se aquilo era legal ou incrivelmente assustador.

Demorei uma semana pra ler o primeiro. Duas pra ler o segundo, três para ler o terceiro. O quarto... Bem, eu confesso que demorei uns dois meses. Foram três dias pro quinto, para o sexto. Quase cinco meses para o sétimo. Porque, bem, eu não queria que terminasse. Cheguei ao final e ficou aquele “e agora? Acabou mesmo?”.

Foi estranho, eu comecei a ler com 9 ou 10 anos, terminei o último livro com 17, e agora vem o último filme. Não é tanto pra fazer sentir velha, mas é, realmente, uma coisa que acompanhou os melhores anos da minha vida até agora. Que me fez pegar gosto pelos livros (e até pela escrita, se quer saber), que me faz rir quando (re)leio, mesmo já sabendo alguns trechos de cor. Que me faz imaginar um mundo novo, não tão parecido com o dos filmes.

O que mais me encantou, e encanta, é a descrição. As descrições do castelo de Hogwarts no primeiro livro, do banquete de boas-vindas, do Beco Diagonal, de Hogsmead no segundo livro. São incríveis, dá a imagem perfeita, que é tão incrível quanto.

E, se essa semana e a anterior foram repletas de Harry Potter, o último trailer me deprimiu um pouco – o último trailer, do último livro, e aí acabou de novo (?) -, a caça às letras pro anúncio da J. K. Rowling trouxe boas lembranças de caçar objetos pelo site dela pra abrir a porta – a bendita porta. Faz voltar a ser criança, mas acompanha a sensação chata de tempo bom que passou, por ser o último.


Agora
- Burnout, Green Day
- Mah tá vendo alguma coisa ali
- Twitter, We♥It
- Nada
- Harry e seus fãs
- Que eu queria um amigo do meu lado dia 15, porque eu vou chorar e não vai ser pouco. E que eu tenho horários bem alternativos pra posts. õ.o
Dor no corpo

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