domingo, 16 de dezembro de 2018

A Christmas Prince: Royal Wedding (2018)

Sinopse: Um ano após Amber ajudar Richard a conquistar a coroa, os dois estão prestes a se casar (no Natal), mas seus planos são ameaçados quando ela começa a ter dúvidas sobre ser ou não uma rainha, enquanto Richard enfrenta uma crise política que não só ameaça o período festivo mas o futuro do reino.

Direção: John Schultz

Duração: 92min

Confesso que o que me atraiu nesse filme foi o post e a premissa, e se eu tivesse alguma noção da história de fato, nem teria assistido.

Um ano após os acontecimentos do primeiro filme - quando Amber, a aspirante a jornalista, foi pedida em casamento pelo então rei de Aldovia, Richard, que também descobriu que foi adotado. Então, como obviamente as coisas em Aldovia acontecem na época do Natal, boa parte do segundo filme é voltada para o planejamento do casamento e "adaptação" da Amber (e seu pai) à vida de família real.

O que me pareceu bem interessante foi a visão de uma "plebeia" em tempos modernos, ele ser o rei, ela ser a futura rainha e não ser uma distopia em que a monarquia está em decadência e obviamente será desfeita. E, ok, o filme até foca nisso, mas... É decepcionante anyway,


Indo pelos problemas/pontos negativos, o humor do filme é bem... Besta. O pai da Amber é um pouquinho irritante com o jeito forçadamente infantil de agir. A Amber é beeeeem chatinha, meio aceitando tudo, meio querendo revolucionar tudo - é uma falta de comunicação misturada com falta de noção. Um dos motivos de briga dos noivos é ser pedido que ela pare com o blog, o que a deixa revoltada, ok, seria compreensível... Se ignorarmos que ELA está se juntando à família real, existem regras e tradições (só lembrando, Meghan teve que fechar as próprias redes sociais porque a família inglesa só tem as redes oficiais, e não foi um drama, era algo que ela sabia que teria que fazer). É como se ela não tivesse pensado antes de aceitar o pedido, o que, olhando o primeiro filme, foi exatamente o que aconteceu, er.

Ooooutro ponto negativo é o plot num geral - assim como o primeiro incluí todos os clichês do mundo, esse tenta também, e falha tanto quanto. Tem uma peça teatral envolvendo a princesa como protagonista e o carinha que ela gosta sendo o interesse romântico, o rei sendo um fantoche sem qualquer capacidade de decisão (a ação inicial dele quando a Amber some é sair pelos lugares gritando o nome dela), Amber sendo a protagonista heroína que resolve todos os problemas, o "vilão" do primeiro filme ressurgindo e fazendo o caminho da redenção...


Aliás, a participação do Simon é uma das coisas mais irritantes do filme. Ele ressurge querendo resolver os problemas financeiros de Aldovia e, embora ninguém goste dele e ele seja zoado todas as vezes que abre a boca, continua no castelo até o dia do casamento, e resolve praticamente sozinho o mistério financeiro. É ridículo.

Ainda seguindo os clichês, ao final do filme TODO. MUNDO. PAREADO. Amber e o rei, claro, A rainha e o chefe de segurança (conhece essa história?), a amiga recém-chegada da Amber e o primo Simon, o estilista chato e o amigo gay... Sério, quase todos os personagens apresentados viram casais. E isso nem é spoiler porque está tudo em uma única sequência com micro interações no final. Sério, nada é desenvolvido, só jogado na tua cara mesmo.

E as conveniências, néam. convenientemente a Amber consegue pesquisar o rombo financeiro e resolver o problema, convenientemente a peça da princesa quase foi cancelada e ela conseguiu resolver... E as demonstrações de "esse é um filme de Natal", que são quase esfregadas na sua cara. Fora toda a decoração,o bar no "lado ruim da cidade" está TODO decorado, com luzes e árvore, até a hora em que estão pesquisando sobre o rombo financeiro, de forma escondida, é uma mesa com um laptop, na frente da árvore de Natal, e quatro canecas natalinas com chocolate quente.


E, claro, tem os plots esquecidos - tipo a cozinheira do castelo e a encrenca com o pai da Amber -, mal-resolvidos, os atores com caras de acabados - como se os dias de gravação fossem longos demais para a maquiagem segurar -, e as referências ao primeiro filme, que são esquecíveis.

SO, yeah, dois filmes dispensáveis, mas o primeiro pelo menos é bobo e divertidinho, esse só é dispensável mesmo.

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