terça-feira, 7 de janeiro de 2014

West Side Story

(eu tenho certeza que eu troquei Jets e Sharks no post inteiro, sorry. xD)

Sinopse: "Musical inspirado em Romeu e Julieta, com a história transportada para a Nova York dos anos 50. No lado oeste, onde ficam os guetos de imigrantes e menos favorecidos, duas gangues rivais, os Sharks – formada por porto-riquenhos - e os Jets – formada por nova-iorquinos brancos -, disputam a área. No meio desta guerra surge um romance fadado à tragédia, entre Tony (Richard Beymer), ex-líder dos Jets, e Maria (Natalie Wood), irmã do líder dos Sharks. "

Direção: Robert Wise, Jerome Robbins

Duração: 152min.

Ainda entre musicais, West Side Story, em português Amor, Sublime Amor, também passou dos palcos para as telas, e eu fiquei curiosa para assistir o musical – que está em tour pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido -, porque adorei que os porto-riquenhos têm sotaque forte (e de vez em quando provocam em espanhol) e a quantidade de cenários.

O filme é de 1961, ganhador do Oscar de Melhor Filme de 1962, e, mais que a história clássica de Romeu e Julieta, famílias rivais, mortes e desentendimentos, aborda preconceito e imagem que imigrantes (ainda) têm do “american life”. Uma das músicas, America, cantada pelos porto-riquenhos, tem mulheres cantando sobre os sonhos e a liberdade encontrados nos Estados Unidos enquanto homens cantam sobre o preconceito e a pobreza enfrentada depois da imigração. E os Jets têm uma música sobre os motivos que podem levar à delinqueência, que são, basicamente, problemas com os pais.

Sendo baseado em Romeu e Julieta, o filme tem um romance extremamente meloso e cenas de ação em que tem tanta gente junta que você se perde em quem é de qual gangue – aliás, pausa aqui, ok, o filme é bem antigo e não tinham muitos efeitos e coisa e tal, mas quando alguém leva uma fava que abre um corte três vezes o tamanho da faca... Ela não deveria sair pelo menos suja de sangue? Nas três facadas na luta principal entre Jets e Sharks as facas saem magicamente limpas quando puxadas de volta, oi? -, e sendo um musical, tem coreografias incríveis. A abertura é toda misturando passos de dança com perseguições por uma área de New York (que hoje é ocupada pelo Lincoln Center) ritmada pelo estalar de dedos dos personagens, e tanto essa quanto as coreografias do baile são minhas preferidas. ♥

As músicas no geral são boas e a voz da Maria é bem surpreendente, mas não tenho muita paciência para solos longos, repetitivos e no estilo foreveralone – quando o personagem nem se mexe direito enquanto canta -, então algumas sequências são bem chatinhas pra mim.

E no final ainda tem meio que um plot twist aos 45 do segundo tempo. Além de o final não ser como o de Romeu e Julieta, ele deixa tanta ponta solta que dá a impressão de que o filme teria mais uns 15 minutos, pelo menos. Mas não tem, er. Meio frustrante, acho que o final fica ainda mais triste do que se terminasse como Romeu e Julieta – com quase todos os que você aprendeu o nome mortos, er.

No geral, gostei do filme, valeu assistir (tanto para matar a curiosidade sobre o filme quanto por ter finalmente descoberto de onde veio o verso “see the pretty girl in the mirror? (What mirror? Where?!)”, aleatório, eu sei), mas eu só recomendo se você gosta de romances ou musicais, porque basicamente isso (e o drama) definem o filme.


Agora
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